"Não podemos acrescentar dias à nossa vida, mas podemos acrescentar vida aos nossos dias." (Cora Coralina)

domingo, 20 de junho de 2010

 NEFRITE



A nefrite é causada pela inflamação dos glomérulos renais (parte responsável pela filtragem nos rins), inflamação essa geralmente provocada a partir de algum fenômeno imunológico (ou seja, uma tentativa de nosso corpo de defender-se de algo).
A nefrite é um problema que deve ser encarado com seriedade, pois é responsável por 50% das doenças renais. A nefrite ocorre quando uma substância estranha entra na circulação e é levada aos setores de defesa do nosso corpo.
De acordo com o nível de gravidade do problema, há dois tipos de nefrite: a aguda e a crônica. No primeiro caso, por ser uma manifestação mais branda da doença, há uma tendência para a recuperação espontânea do doente. Já na forma crônica, onde a doença encontra-se num estado mais agravado, ocorrendo assim a lesão progressiva dos glomérulos renais (em outras palavras, seus rins vão sendo destruídos aos poucos).

publicação do site: http://www.nutricaoemfoco.com/2008/06/06/nefrite/
Pneumoconiose
 
 
 
O aparelho respiratório conta com uma série de mecanismos destinados a filtrar e a eliminar as partículas que se encontram suspensas no ar que inalamos. As partículas de maior tamanho costumam ser repelidas pelos pêlos que se encontram em redor dos vestíbulos nasais ou retidas no muco que reveste as fossas nasais, sendo posteriormente arrastadas pelos movimentos dos cílios das células da mucosa até à faringe ou expulsas para o exterior através de espirros. Por vezes, as mais pequenas conseguem superar estas barreiras e chegar aos brônquios.
A maioria destas pequenas partículas são expulsas com o ar expirado, podendo igualmente ficar presas às pegajosas secreções que revestem as vias aéreas inferiores, sendo depois arrastadas pelos movimentos ciliares para a faringe, onde são posteriormente deglutidas. Contudo, algumas escapam a este sistema de "varrimento", o que lhes permite chegar aos alvéolos, onde existe um outro mecanismo protector, onde são detectadas e absorvidas por células defensivas (os macrófagos), que procedem à sua eliminação evitando o seu contacto directo com o tecido pulmonar. Estes sistemas defensivos são muito eficazes perante a inalação ocasional de partículas. No entanto, quando uma pessoa, na sua actividade ou profissão, inala repetidamente ar repleto de determinado tipo de reduzidas partículas durante longos períodos, estes mecanismos de defesa podem tornar-se insuficientes. Neste caso, deposita-se no tecido pulmonar um número progressivamente maior de partículas, provocando lesões que caracterizam os vários tipos de pneumoconioses.
Existem diferentes tipos de pneumoconioses, embora os mais frequentes sejam a silicose e a asbestose.

publicação do site: http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=227
 PERICARDITE AGUDA



O pericárdio é um saco constituído de duas camadas finas que envolvem o coração. Ele contém uma pequena quantidade de líquido entre estas duas camadas , permitindo o deslizamento de uma camada sobre a outra (líquido pericárdico).
O pericárdio mantém o coração em sua posição habitual , impede que este se encha demasiadamente de sangue ao se relaxar (diástole) e o protege de possíveis infecções que possam acometer o mediastino (região central do tórax) . No entanto, o pericárdio não um elemento vital à vida e, caso seja removido, ele não produzirá efeitos relevantes sobre o desempenho cardíaco. Em raros casos, pode ocorrer uma ausência congênita do pericárdio (agenesia). 
A pericardite aguda é uma inflamação do pericárdio que apresenta um início súbito , sendo freqüentemente dolorosa. A inflamação faz com que o líquido e os produtos inflamatórios do sangue (como fibrina , eritrócitos e leucócitos) , depositem-se no espaço pericárdico , o que chamamos de derrame pericárdico.
Causas:
A pericardite aguda  possui muitas causas, desde infecções virais (as quais podem ser dolorosas mas de breve duração e, em geral, não produzem efeitos crônicos) até o câncer, o qual é potencialmente letal.
Outras causas incluem , SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida), infarto do miocárdio, cirurgia cardíaca, lúpus eritematoso sistêmico, artrite  reumatóide, insuficiência renal , lesões traumáticas , radioterapia e escape de sangue de um aneurisma da aorta ou dissecção aguda da aorta .
A pericardite aguda também pode ser um efeito colateral de certas drogas, como anticoagulantes , penicilina, procainamida, fenitoína e fenilbutazona . A pericardite aguda ainda poderá ser recorrente e sem uma causa aparente (PA idiopática).
Complicações:
O tamponamento cardíaco é a complicação mais temida e grave de uma pericardite aguda . Em geral , o tamponamento é decorrente do acúmulo excessivo de líquido ou de sangue no pericárdio ( derrame pericárdico), afetando o desempenho do coração.
Tuberculose , tumores , lesões traumáticas , cirurgias , infecções virais e bacterianas , hipotireoidismo e a insuficiência renal , são causas de tamponamento cardíaco. No tamponamento cardíaco a pressão arterial pode cair bruscamente, atingindo níveis mais baixos durante a inspiração. Outro achado do exame físico , é o abafamento das bulhas cardíacas na ausculta cardíaca. 
Para confirmar o diagnóstico, o médico utiliza o ecocardiograma ( procedimento que utiliza ondas ultrassônicas para gerar uma imagem do coração). Freqüentemente, o tamponamento cardíaco representa uma emergência médica. O distúrbio é imediatamente tratado através da drenagem cirúrgica ou da punção do pericárdio com uma agulha longa para remoção de líquido e redução da pressão.
Quando possível, a remoção do líquido é realizada com monitorização através do ecocardiograma . No caso de uma pericardite aguda de origem desconhecida, o médico pode drenar cirurgicamente o pericárdio, coletando uma amostra para auxiliar na determinação do diagnóstico ( análise laboratorial do líquido pericárdico ).
Depois da pressão ser aliviada, o paciente comumente é mantido hospitalizado como medida de prevenção da recorrência do tamponamento.
Sinais e sintomas:
Normalmente, a pericardite aguda  provoca febre e dor torácica. A dor pode ser semelhante a de um infarto do miocárdio , exceto pela sua tendência a piorar na posição deitada , durante a tosse ou com a respiração profunda ( caráter ventilatório ). O principal temor , em relação ao quadro clínico da pericardite aguda e, que , esta pode causar um tamponamento cardíaco , um distúrbio potencialmente letal.
Diagnóstico:
O médico poderá diagnosticar a pericardite aguda  através da descrição da dor pelo paciente e pela ausculta com o auxílio de um estetoscópio colocado sobre o tórax do paciente. A  pericardite aguda pode produzir um ruido  semelhante ao atrito de um couro novo ( atrito pericárdico ).
O eletrocardiograma pode apresentar um padrão que é típico da doença. A radiologia do tórax pode demonstrar um aumento da área do coração e o ecocardiograma , podem revelar a presença de uma quantidade excessiva de líquido no pericárdio . O ecocardiograma também poderá sugerir a causa básica da pericardite aguda , por exemplo, um tumor e , mostrar a pressão exercida pelo líquido pericárdico sobre as câmaras cardíacas direitas.
Os exames de sangue pode  permitir a detecção de alguns distúrbios causadores de pericardite como a leucemia, a SIDA , infecções como a tuberculose, a febre reumática ( moléstia reumática ) e o aumento dos níveis de uréia e creatinina no sangue na insuficiência renal ou do elevação do TSH ( hormônio estimulante da tireóide ), no hipotireoidismo.
Prognóstico: 
A gravidade do quadro dependerá da causa da pericardite aguda . Quando causada por vírus ou por uma causa não evidente ( idiopática ) , a recuperação geralmente é completa em uma a três semanas. Complicações ou recorrências podem retardar a recuperação. Os indivíduos que apresentam um câncer que invadiu o pericárdio raramente sobrevivem mais de doze  meses.
Tratamento:
Geralmente, os médicos hospitalizam os pacientes com pericardite aguda , administram drogas que reduzem a inflamação e a dor ( como a aspirina ou outros antiinflamatórios ) e observam esses pacientes atentamente, verificando a ocorrência de complicações ( sobretudo do tamponamento cardíaco).
A dor intensa pode exigir o uso de um analgésico opiáceo, como a morfina, ou de um corticosteróide ( om mais comumente utilizado contra a dor intensa é a prednisona ). O tratamento posterior da pericardite aguda varia dependendo da causa básica. Os indivíduos com câncer podem responder à quimioterapia ( tratamento à base de drogas contra o câncer) ou à radioterapia. No entanto, eles são freqüentemente submetidos à remoção cirúrgica do pericárdio.
Os indivíduos submetidos à diálise devido à insuficiência renal normalmente respondem às alterações de seus esquemas de diálise. Os médicos tratam as infecções bacterianas com antibióticos e drenam cirurgicamente o líquido purulento acumulado no pericárdio.
Sempre que possível, as drogas que podem causar pericardite aguda são suspensas. Os indivíduos com episódios repetidos de pericardite aguda resultante de infecção viral, lesão ou causa de desconhecida , podem obter alívio com a aspirina, o ibuprofeno ( antiinflamatório ) ou corticosteróides . Geralmente, quando o tratamento medicamentoso não é bem sucedido, é realizada a remoção cirúrgica do pericárdio ( pericardiectomia ).
Prognóstico ( gravidade ):
Dependerá da causa da pericardite .  Esta poderá ser causada por uma doença auto-limitada como um vírus , ou , por outro lado , ser causada por uma doença crônica , que cursa com elevada mortalidade , como a insuficiência renal crônica.
A presença de tamponamento cardíaco, aumenta os risco mais imediatos da doença. 

pubicação do site: http://portaldocoracao.uol.com.br/materias.php?c=doencas-cardiovasculares-az&e=1272
 HEMANGIOMAS




Hemangiomas são pequenos tumores benignos formados por vasos sanguíneos enovelados. Surgem durante a formação do embrião, antes do nascimento, podendo ocorrer em diversos órgãos, entre eles a pele e o fígado. Manchas de nascimento vermelhas normalmente são causadas por hemangiomas na pele.
   Em geral, o hemangioma permanece inalterado após o nascimento, podendo crescer mas raramente causa algum sintoma, principalmente quando está localizado no fígado. Lá, é encontrado geralmente ao acaso, por algum exame (ultrassonografia, tomografia ou ressonância) realizado por outro motivo.

   Os hemangiomas são os tumores benignos do fígado mais comuns, geralmente encontrados em mulheres jovens (pelas ecografias ginecológicas de rotina). Acometem de 0,4 a 7% de toda a população e são múltiplos (mais de um) e 70% dos casos. Geralmente as lesões são pequenas, mas em 10% dos casos podem ultrapassar 5 cm de diâmetro, sendo chamados de gigantes.
   Sintomas são incomuns e, mesmo nas pessoas com sintomas (dor abdominal, empachamento após alimentação, febre, náuseas e vômitos), muitas tem outra doença (como dispepsia) e acabam descobrindo o hemangioma por acaso.
   No entanto, se o hemangioma é muito grande (alguns chegam a ocupar quase todo o fígado), há o risco de que se rompa (após trauma, é raro que se rompa sozinho), gerando hemorragia interna ou que forme coágulos no seu interior, que consomem plaquetas e fatores da coagulação e provocam facilidade de hemorragias em outros órgãos (síndrome de Kasabach-Merrit). Mas mesmo nos hemangiomas gigantes os sintomas são incomuns e o mais comuns são os causados por empurras outras estruturas como o estômago, gerando saciedade precoce.

publicação do site: http://www.hepcentro.com.br/hemangioma.htm
 Arterite de Células Gigantes



     A Arterite de Células Gigantes é de etiologia desconhecida e ocorre predominantemente em caucasianos, sendo rara em negros. A sua prevalência é de 1 a 10 casos por 100.000 habitantes na faixa etária após os 50 anos, além de ser 3 vezes mais freqüente em mulheres (provavelmente devido a fatores hormonais). A incidência da doença aumenta com a idade, o que levanta a suspeita de tratar-se de uma reação auto-imune que se desenvolve com o envelhecimento.
   Acomete vasos cujas paredes contêm tecido elástico, sugerindo que a elastina torna-se antigênica com o tempo; no entanto, não foram encontrados anticorpos anti-elastina nem alterações imunológicas celulares ou humorais. O que se sabe é que pacientes com Arterite de Células Gigantes e Polimialgia Reumática (uma variante) têm prevalência aumentada de antígenos de histocompatibilidade HLA DL-4 e CW3. Uma importante característica é o fato de as artérias intracranianas serem poupadas por não possuírem tecido elástico. Assim pode-se dizer que, quanto mais tecido elástico houver na artéria, maior a probabilidade de desenvolver Arterite de Células Gigantes.
Sendo uma doença sistêmica, quando do aparecimento da cefaléia, deve-se pesquisar a presença de arterite em todo o corpo.
As artérias mais freqüentemente envolvidas são :
  • Temporal Superficial : 100% dos casos. Mesmo nos casos ocultos uma biópsia desta artéria faz o diagnóstico se a doença estiver presente. A palpação da artéria temporal é de suma importância, podendo ser observado dolorimento e pulsação diminuída.
  • Vertebral : 100%
  • Oftálmica : 76%
  • Ciliar posterior : 75%
  • Carótida Externa : 45%
  • Carótida Interna : 38%
  • Central da Retina : 26%, sendo que sua porção proximal é a mais acometida (60%).
  • Aorta : 14%
  • Coronárias, Mesentéricas e femorais: 10%
Seguem as características histológicas da Arterite de Células Gigantes:
  • enfraquecimento e rotura da parede vascular;
  • camada muscular interna fragmentada;
  • camada média degenerada, perda das células musculares;
  • inflamação proeminente da camada adventícia;
  • reação inflamatória linfocítica, com histiócitos e células epitelióides;
  • células gigantes multinucleadas próximas às células musculares degeneradas ou à elastina fragmentada;
  • lesões inflamatórias esparsas e irregulares nos vasos.
SINTOMATOLOGIA

A sintomatologia está muito mais associada a queixas gerais do que à cefaléia propriamente dita. O paciente pode apresentar:
  • Febre, adinamia, inapetência, perda de peso.
  • Mialgias inespecíficas, principalmente pela manhã (o paciente tem um despertar difícil), com rigidez do pescoço e da musculatura da cintura escapular e pélvica.
  • Claudicação durante a marcha.
  • Claudicação da mandíbula: parece que "cai a mandíbula", sente muita dor e não consegue mastigar ou falar. Ocorre nos casos em que há arterite na artéria facial.
  • Claudicação da musculatura da língua e da deglutição e espasmos dos músculos da mastigação, denominado de trismo.
Estes sintomas apresentados fazem parte do quadro geral do paciente, que além disso apresentam na grande maioria das vezes um quadro de cefaléia.
Todo tipo de manifestação oftalmológica pode acontecer na Arterite de Células Gigantes. Dentre elas estão :
  • Neuropatia óptica isquêmica anterior;
  • Neuropatia óptica isquêmica posterior;
  • Obstrução da artéria central da retina;
  • Isquemia do quiasma óptico, amaurose fugaz;
  • Alucinações visuais, edema ou ulceração da córnea;
  • Catarata, glaucoma, conjuntivite;
  • Miose, midríase, síndrome de Horner;
  • Diplopia, oftalmoplegia, nistagmo, ptose;
Dentre as manifestações neurológicas, a principal queixa é a cefaléia. A cefaléia apresentada é nova (iniciada a pouco tempo, em torno de 15 dias a 1 mês, e diferente de outra dor de cabeça que poderia ter anteriormente). Caracteriza-se por uma dor intensa, uni ou bilateral, com períodos de intensificação, superficial, piora com o contato (pentear cabelo, escovar os dentes, coçar a testa). Além desta pode apresentar uma série de outras manifestações, como :
  • Depressão, confusão mental, demência, psicose;
  • Infarto ou hemorragia cerebral, episódios isquêmicos transitórios;
  • Ataxia, tremor, surdez, tinitus, vertigem (manifestações relacionadas a artéria facial);
  • Paralisia facial;
  • Síncope, convulsões, meningismo, diabetes insípido;
  • Mielopatia transversa;
  • Neuropatias periféricas.
Estas outras manifestações não são tão freqüentes como a cefaléia, mas em alguns casos é a cefaléia que pode estar ausente, com a presença de outros sintomas (Arterite de Células Gigantes Oculta). A perda visual pode ser, neste caso, a primeira manifestação. Esta é uma característica importante pois cerca de 32% das Arterites de Células Gigantes podem cursar sem cefaléia.

TRATAMENTO
 
A Arterite de Células Gigantes responde ao tratamento com corticóides apresentando boa resposta, diminuição dos sintomas e melhora da qualidade de vida do paciente.

publicação do site: http://www.famema.br/ligas/cefaleia/arterite.htm
 
Esclerose sistêmica


Doença do tecido conjuntivo difuso caracterizada por alterações fibróticas, degenerativas e inflamatórias da pele, dos vasos sangüíneos, dos músculos esqueléticos e dos órgãos internos.
A causa da esclerodermia é desconhecida. A doença pode produzir sintomas locais ou sistêmicos. O curso e a gravidade da doença variam extensamente. Os depósitos de excesso de colágeno na pele e em outros órgãos produzem os sintomas. Acredita-se que ocorram danos aos pequenos vasos sangüíneos dentro da pele e dos órgãos afetados. Na pele, podem ocorrer ulcerações, calcificações e alterações na pigmentação. As características sistêmicas podem incluir fibrose e atrofia do coração, pulmões, rins e trato gastrointestinal. A doença geralmente afeta pessoas entre 30 e 50 anos de idade. As mulheres são afetadas com maior freqüência que os homens. Os fatores de risco incluem exposição ocupacional ao pó de sílica e ao cloreto de polivinil. A incidência é de 2 casos em cada 10.000 pessoas. 

publicação do site: http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000429.htm

Alcaptonúria



Distúrbio hereditário raro do metabolismo, caracterizado pela urina que se torna negra quando em contato com o ar e pelo desenvolvimento de artrite na idade adulta.
A alcaptonúria é um distúrbio hereditário autossômico recessivo. Esse distúrbio está ligado ao metabolismo da tirosina (um aminoácido), sendo causado por um defeito na enzima oxidase do ácido homogentísico. Esse ácido é excretado na urina e assume uma coloração negra ao entrar em contato com o ar.

publicação do site:  http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001200.htm

Fatores de risco para o infarto agudo do miocárdio

Alguns fatores de risco podem aumentar as chances de desenvolver uma doença arterial coronariana (DAC) e ter um infarto do coração. Alguns fatores de risco podem ser controlados, outros não:
Os fatores de risco que podem ser controlados são os seguintes:
  • Tabagismo ou hábito de fumar.
  • Hipertensão arterial.
  • Colesterol alto.
  • Sobrepeso e obesidade.
  • Sedentarismo (indivíduo que não pratica atividades físicas).
  • Diabetes Mellitus (glicose aumentada no sangue).
Os fatores de risco que não podem ser mudados ou controlados são os seguintes:
  • Idade: o risco aumenta para homens acima de 45 anos ou para mulheres acima de 55 anos (ou após a menopausa).
  • História familiar de doença arterial coronariana (DAC): O risco aumenta se o pai ou um irmão foi diagnosticado com DAC antes de 55 anos de idade, ou a sua mãe ou uma irmã foi diagnosticada com DAC antes de 65 anos de idade.
Publicação do site: http://www.bancodesaude.com.br/infarto-miocardio/fatores-risco-infarto-agudo-miocardio
EMBOLIA GASOSA

          A embolia gasosa pode apresentar-se nos condutos arteriais, situação em que o gás obstrui o fluxo sanguíneo em nível arteriolar, culminando em evento isquêmico, ou venosos, onde o gás obstrui a circulação pulmonar1. A primeira apresentação é potencialmente fatal quando ocorre no miocárdio e cérebro, tecidos sensíveis à hipóxia1,12-15. Por outro lado, a segunda apresentação subdivide-se em massivo, com obstrução do tronco pulmonar e taxa de infusão de gás elevada, e pulmonar, com obstrução da microcirculação do pulmão e taxa de infusão baixa6.

ARTIGO: EMBOLIA GASOSA
Rafael Fagionato LocaliI; Eugênio Vieira Machado AlmeidaII
IAcadêmico do Curso de Medicina UNIFESP - EPM



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Hanseníase

Hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, em homenagem a seu descobridor. É provável que a transmissão se dê pelas secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva. Embora seja uma doença basicamente cutânea, pode afetar os nervos periféricos, os olhos e, eventualmente, alguns outros órgãos. O período de incubação pode durar de seis meses a seis anos.
A doença pode apresentar quatro formas clínicas: indeterminada, borderline ou dimorfa, tuberculóide e virchowiana. Em termos terapêuticos, somente dois tipos são considerados: paucibacilar (com poucos bacilos) e multibacilar (com muitos bacilos).


Sintomas
· Manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou eritematosas, às vezes pouco visíveis e com limites imprecisos;
· Alteração da temperatura no local afetado pelas manchas;
· Comprometimento dos nervos periféricos;
· Dormência em algumas regiões do corpo causada pelo comprometimento da enervação. A perda da sensibilidade local pode levar a feridas e à perda dos dedos ou de outras partes do organismo;
· Aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos;
· Alteração da musculatura esquelética principalmente a das mãos, que resulta nas chamadas “mãos de garra”;
· Infiltrações na face que caracterizam a face leonina característica da forma virchowiana da doença.

Tratamento Ambos os tipos (paucibacilar e multibacilar) são tratados com o antibiótico rifampicina, durante seis meses no tipo paucibacilar e um ano no tipo multibacilar. A medicação é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde e administrada em doses vigiadas nas Unidades Básicas de Saúde sob a supervisão de médicos ou enfermeiros de acordo com normas da OMS.
A rifampicina elimina 90% dos bacilos. Por isso, é necessário complementar o tratamento com outra droga (DDS), que pode ser tomada em casa diariamente, até o final do tratamento.
Nos casos multibacilares, esse tratamento é acrescido de uma dose diária e de outra vigiada de clofazimina.
Recomendações
· Não desista do tratamento, que é longo, mas eficaz se não for interrompido. A primeira dose do medicamento é quase uma garantia de que a doença não será mais transmitida;
· Convença os familiares e pessoas próximas ao doente a procurarem uma unidade básica de saúde para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família;
· Não fuja dos portadores de hanseníase, uma doença estigmatizante, mas que tem cura, desde que devidamente tratada.

FRIERA ( PÉ DE ATLETA)


É a mais comum infecção de pele por fungos. Caracteriza-se pelo aparecimento de bolhas e rachaduras especialmente na pele entre os dedos dos pés e muita coceira e ardor na região afetada.
Frieira é mais prevalente em homens do que em mulheres e mais comum em climas quentes e úmidos do que nos frios.


Causas
O fungo Tricophyton causador da frieira pode atacar a pele de várias partes do corpo provocando manchas vermelhas e arredondadas e com descamação que coçam. Se aparecem no couro cabeludo, podem provocar queda de cabelo e manchas que descamam. Na virilha, é conhecida como “coceira de jóquei” provocando coceira e inchaço. Nos casos mais sérios, as fissuras que aparecem podem minar um líquido e a pele torna-se mais fina e dolorida np local. Algumas vezes, infecções bacterianas secundárias podem complicar o quadro.
Frieiras são transmitidas facilmente por contato direto com a pessoa infectada ou com superfícies contaminadas como pisos de banheiros e vestiários, praias e piscinas. Recomendações
Grande parte dos casos de frieiras podem ser evitados ou tratados com algumas medidas básicas de higiene:
·Enxugue bem os pés, especialmente entre os dedos, depois de lavá-los. Use, se necessário, um secador de cabelo ou outra toalha limpa e seca. Em certos casos, colocar algodão entre os dedos dos pés ajuda a mantê-los secos. Esse algodão deve ser trocado com freqüência;
·Não use meias de tecido sintético que não absorvem o suor e mantêm a pele úmida;
·Troque as meias freqüentemente, deixando os pés tomarem um pouco de ar durante a troca;
·Evite usar tênis muito fechados e com pouca ventilação que aumentam a sudorese nos pés;
·Use calçados bem ventilados. Se possível, use sandálias ou calçados com abertura para os dedos;
·Calce chinelos quando for utilizar banheiros e vestiários de clubes ou escolas para não se reinfectar nem passar a infecção para outros;
·Observe as unhas dos dedos dos pés. Se estiverem grossas, esbranquiçadas ou descoloridas, podem ter sido infectadas pelo fungo o que requer cuidados médicos especiais;
·Não aplique talcos ou cremes antifúngicos por conta própria. Alguns desses produtos não surtem o efeito que prometem. Procure um dermatologista para orientar o tratamento.

ERITROBLASTOSE FETAL

Fator Rh: incompatibilidade sanguínea (eritroblastose fetal ou doença hemolítica por incompatibilidade Rh)

 O agente Rh é uma proteína sanguínea que pode ou não estar presente no sangue humano. No primeiro caso, diz-se que a pessoa possui Rh + (Rh positivo); no outro, Rh – (Rh negativo).
Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”.
Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe. Caso ela volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos produzidos na gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto. Para compensar essa perda,  são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas ao sangue e recebem o nome de eritroblastos.
O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do que os seguintes, porque a mãe Rh- ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh. No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh+.

Sintomas

A doença hemolítica por incompatibilidade de Rh varia de leve à grave. Os sintomas vão desde anemia e icterícia leves à deficiência mental, surdez, paralisia cerebral, edema generalizado, fígado e baço aumentados, icterícia, anemia graves e morte durante a gestação ou após o parto.
Recém-nascido portador da enfermidade tem uma cor amarelada, porque a hemoglobina das hemácias destruídas é convertida em bilirrubina pelo fígado e seu acúmulo provoca um quadro de icterícia na criança.

Diagnóstico  

A pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto é o principal exame a ser realizado durante o pré-natal de mãe com Rh negativo cujo parceiro é Rh positivo, ou que tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado. Esse exame deve ser repetido mensalmente para verificar a existência de anticorpos anti-Rh.
Em caso positivo, a mulher precisa tomar uma dose de 300 mg de gamaglobulina anti-Rh, um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh. A aplicação deve ser feita por via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após aborto espontâneo ou induzido ou gravidez ectópica.
Como os anticorpos da imunoglobulina destroem as células Rh positivas do feto, a mãe não produzirá anticorpos anti-Rh. Desse modo, na gestação seguinte, o feto não desenvolverá eritroblastose. Administrar outra dose de imunoglobulina na 28ª semana de gestação pode representar uma medida adicional de segurança.

Tratamento e prevenção

A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por incompatibilidade de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar.
No entanto, se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é substituir seu sangue por meio de transfusão de sangue negativo, que não será destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que passaram ao filho através da placenta. Como vivem cerca de três meses, as hemácias transferidas serão substituídas aos poucos pelas do bebê cujo fator Rh é positivo. Quando isso ocorrer por completo, não haverá mais anticorpos anti-Rh da mãe na circulação do filho.

                                      Recomendações
  • Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de engravidar;
  • Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a presença de anticorpos anti-Rh no sangue;
  • Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que os anticorpos anti-Rh sejam destruídos. Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do próximo filho.


Fonte: Dr. Drauzio Varella

VITILIGO


Vitiligo caracteriza-se pela diminuição ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em certas áreas do corpo, gerando manchas brancas nos locais afetados. As lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo corpo, atingem principalmente os genitais, cotovelos, joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e superiores (mãos e pés). O vitiligo incide em 1% a 2% da população mundial.

Sintomas
Aparecem manchas brancas e bem delimitadas espalhadas pelo corpo. Não há como prever a surgimento e a evolução da doença podendo ocorrer, em um mesmo paciente, regressão de determinadas lesões enquanto surgem outras.
Apesar dos danos estéticos que acarreta, o vitiligo não causa nenhum prejuízo à saúde.

Diagnóstico
O diagnóstico de vitiligo é clínico, isto é, o médico deve examinar as lesões e pedir exames laboratoriais para determinar se o paciente é mesmo portador de vitiligo e se existem outras doenças associadas. Algumas manchas brancas podem ser provocadas pelo sol ou por micoses e não constituem lesões de vitiligo.

Recomendações
·Procure um dermatologista para diagnóstico e tratamento, se notar o aparecimento de mancha branca na pele. Não há como prevenir as lesões de vitiligo ou a progressão da doença;
·Tome sol com cuidado, por períodos curtos, usando protetor solar, evitando a exposição entre 10h e 16h;
·Reaplique o protetor solar a cada duas horas, especialmente se estiver na praia ou na piscina;
·Hidrate a pele normalmente. O portador de vitiligo não precisa de hidratantes nem sabonetes especiais.

Causas
·Teoria neural
Vitiligo segmentar: incide geralmente sobre a região de um nevo (pinta) e é provocado por substâncias que destroem os melanócitos, células que produzem melanina;
·Teoria citóxica
A despigmentação da pele é provocada por substâncias como a hidroquinona presente em materiais como borracha e certos tecidos;
·Teoria auto-imune
Consiste na formação de anticorpos que atacam e destroem o melanócito ou inibem a produção de melanina. Parece estar associado a outras doenças auto-imunes, como diabetes e doenças da tireóide. Há ocorrência familiar em 20% a 30% dos casos.

Tratamento
Os tratamentos convencionais são longos e geralmente envolvem aplicações de pomadas à base de corticóides, loções e fototerapia (exposição ao sol com uso de substâncias fotossensibilizantes). Raramente ocorre cura definitiva das lesões, pois há áreas que apresentam maior dificuldade de recuperar a pigmentação. Quando o processo afeta mais de 50% do corpo a opção de tratamento pode ser a despigmentação total da pele
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os resultados do tratamento cubano que esteve em voga durante algum tempo não foram superiores aos da fototerapia convencional..
É importante levar em conta que o estado psicológico do paciente, visto que fatores emocionais podem agravar o aparecimento e evolução das lesões.

Fonte: Dr. Drauzio Varella

ESCLEROSE MÚLTIPLA

Esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, provavelmente autoimune.  Por motivos genéticos ou ambientais, na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) que recobre os neurônios e isso compromete a função do sistema nervoso. A característica mais importante da esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos surtos.
Em geral, a doença acomete pessoas jovens, entre 20 e 30 anos, e provoca dificuldades motoras e sensitivas.
Não se conhecem ainda as causas da doença. Sabe-se, porém, que a evolução difere de uma pessoa para outra e que é mais comum nas mulheres e nos indivíduos de pele branca que vivem em zonas temperadas.
O diagnóstico é basicamente clínico, complementado por exames de imagem, por exemplo, a ressonância magnética.
Sintomas
A fase inicial da esclerose múltipla é bastante sutil. Os sintomas são transitórios, podem ocorrer a qualquer momento e duram aproximadamente uma semana.
Tais características fazem com que o paciente não dê importância às primeiras manifestações da doença que é remitente-recorrente, ou seja, os sintomas vão e voltam independentemente do tratamento.
A pessoa pode passar dois ou três anos apresentando pequenos sintomas sensitivos, pequenas turvações da visão ou pequenas alterações no controle da urina sem dar importância a esses sinais, porque, depois de alguns dias eles desaparecem. Com a evolução do quadro, aparecem sintomas sensitivos, motores e cerebelares de maior magnitude representados por fraqueza, entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, diplopia (visão dupla) ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor e descontrole dos esfíncteres.
Tratamento
Uma vez confirmado o diagnóstico de esclerose múltipla, uma doença inflamatória desmielizante, com manifestação remitente-recorrente, o tratamento tem dois objetivos principais: abreviar a fase aguda e tentar aumentar o intervalo entre um surto e outro. No primeiro caso, os corticosteróides são drogas úteis para reduzir a intensidade dos surtos. No segundo, os imunossupressores e imunomoduladores ajudam a espaçar os episódios de recorrência e o impacto negativo que provocam na vida dos portadores de esclerose múltipla, já que é quase impossível eliminá-los com os tratamentos atuais.

Recomendações
  • Embora não altere a evolução da doença, é importante manter a prática de exercícios físicos;
  • Quando os movimentos estão comprometidos, a fisioterapia ajuda a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos ainda preservados;
  • O tratamento fisioterápico associado a determinados remédios ajuda também a reeducar o controle dos esfíncteres;
  • Nas crises agudas da doença, é aconselhável o paciente permanecer em repouso.

BULIMIA NERVOSA

Em pacientes com bulimia, não é a magreza que chama a atenção. Às vezes, são mulheres de corpo escultural, que cuidam dele de forma obsessiva. Vivem em dieta. De repente, ingerem uma quantidade absurda de alimentos e depois vomitam para evitar o ganho de peso, tomam laxantes e diuréticos e fazem exercícios físicos até caírem extenuadas.
A diferença básica entre anoréticos e bulímicos é o estado de caquexia (extrema desnutrição) a que podem chegar pacientes com anorexia.

Sintomas
·Ingestão exagerada de alimentos em curtos períodos de tempo sem o aumento correspondente do peso corporal;
·Vômitos auto-induzidos por inversão dos movimentos peristálticos ou colocando o dedo na garganta;
·Uso de laxantes e diuréticos indiscriminadamente;
·Dietas severas intermediadas por repentinas perdas de controle que levam à ingestão compulsiva de alimentos;
·Distúrbios depressivos, de ansiedade, comportamento obsessivo compulsivo, auto-mutilação.

Causas
São as mesmas da anorexia. Entre elas destacam-se predisposição genética, pressão social e familiar e valorização do corpo magro como ideal máximo de beleza.

Recomendações
·Algumas profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas, jóqueis, atletas olímpicos, precisam estar atentos para a pressão que sofrem para reduzir o peso corporal;
·A faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo e se recusam a participar das refeições em casa;
·Às vezes, os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando, por acaso, surpreendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, transformado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado;
·O ideal de beleza que a sociedade e os meios de comunicação impõem está associado à magreza absoluta. É preciso olhar para esses apelos com espírito critico e bom senso e não se deixar levar pela mensagem enganosa que possam expressar;
·Se o paciente anorético estiver correndo risco por causa da caquexia e dos distúrbios psiquiátricos deve ser internado num hospital para tratamento médico.

Tratamento
O tratamento da bulimia nervosa exige o acompanhamento de equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, nutricionistas. Medicamentos antidepressivos podem ser úteis, especialmente se ocorrerem distúrbios como depressão e ansiedade. O diagnóstico da doença nem sempre é fácil, porque os sintomas não são evidentes como os da anorexia.
Infelizmente, não se conhecem métodos eficazes para prevenir patologias como a bulimia e a anorexia. Seria necessário um empenho da sociedade na mudança de certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza.

Fonte: Dr. Drauzio Varella

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos:
a) acidente vascular isquêmico – falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes.
b) acidente vascular hemorrágico – sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sangüíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave.

Sintomas
a)acidente vascular isquêmico
·perda repentina da força muscular e/ou da visão
·dificuldade de comunicação oral
·tonturas
·formigamento num dos lados do corpo
·alterações da memória
Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos.
b)acidente vascular hemorrágico
·dor de cabeça
·edema cerebral
·aumento da pressão intracraniana
·náuseas e vômitos
·déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico

Recomendações
·Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames;
·Procure manter abaixo de 200 o índice do colesterol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico;
·Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas;
·Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares;
·Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente;
·Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC;
·Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse. Encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.

Fatores de risco
Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos:
·hipertensão arterial
·colesterol elevado
·fumo
·diabetes
·histórico familiar
·ingestão de álcool
·vida sedentária
·excesso de peso
·estresse

Tratamento
Acidente vascular cerebral é uma emergência médica. O paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos. A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou êmbolo (endarterectomia), aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas.
Infelizmente, células cerebrais não se regeneram nem há tratamento que possa recuperá-las. No entanto, existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala e, quanto antes começarem a ser aplicados, melhores serão os resultados.

Fonte: Dr. Drauzio Varella

TROMBOSE

Quando sofremos um corte, o sangue escorre um pouco e pára, porque o corpo humano é dotado de um sistema de coagulação altamente eficaz. As plaquetas, por exemplo, convergem para o local do ferimento e formam um trombo para bloquear o sangramento. Decorrido algum tempo, esse trombo se dissolve, o vaso é recanalizado e a circulação volta ao normal.
Há pessoas que apresentam distúrbios de hemostasia e formam trombos (coágulos) num lugar onde não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.

Sintomas
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada, endurecimento da pele.

Principais causas
·Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares;
·Síndrome da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus;
·Terapia de reposição hormonal;
·Uso de anticoncepcionais;
·Varizes;
·Cirurgias;
·Cigarro.

Fatores de risco
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.

Recomendações
·Procure um médico para saber se você pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas;
·Pare de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias;
·Beba álcool com parcimônia e moderação;
·Movimente-se. As conseqüências da síndrome da classe econômica podem ser atenuadas se você ficar em pé ou der pequenas caminhadas. Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima ajuda muito;
·Ande sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas sentado. Levante-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro;
·Use meias elásticas especialmente se você tem varizes;
·Não se automedique. Procure assistência médica imediatamente se apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo.

Tratamento
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.
Massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados nesses casos.

Fonte: Dr. Drauzio Varella

terça-feira, 8 de junho de 2010

Leucemia mielóide aguda (LMA)

A leucemia é um câncer que atinge células da medula óssea (predominantemente glóbulos brancos, a defesa do corpo), responsável pela produção de sangue.
A leucemia mielóide aguda (LMA) é um subtipo da leucemia. Trata-se de uma alteração genética no DNA de célula em desenvolvimento na medula óssea, que gera crescimento exagerado e acúmulo de células chamadas de mieloblastos ou "blastos leucomicos", que deixam de funcionar como células sanguineas normais.
Age também bloqueando a produção normal de células vermelhas, plaquetas e de celulas brancas no sangue. Esta deficiência pode causar anemia no caso da deficiência de celulas vermelhas, hematomas e sangramentos na deficiência de plaquetas, e aumentar o risco de infecções nas celulas brancas.
A leucemia mielóide aguda é uma alteração nao hereditária geralmente é difícil de estabelecer suas causas, entretanto, em alguns estudos relacionados a LMA à exposição a bezeno, à radiação ionizante e a quimioterapia no tratamento de câncer de mama, ovário ou linfomas.
Pode ocorrer na infância, adolescência, entre adultos e idosos, mas predomina na infância, tanto em meninas quanto meninos. O risco é maior em pacientes portadores de algumas doenças genéticas como Síndrome de Down, Anemia de Fanconi e Anemia de Blackfan-Diamond, sendo também o maior risco em crianças previamente tratadas de outro tipo de câncer.
Os sintomas são: palidez (anemia), sangramento sem motivo aparente, febre, infecções, comum o aparecimento de ínguas e aumento do baço e fígado, e raramente, pode haver aumento das gengivas e inchaço das glândulas parótidas. Pode aparecer o cloroma, que é uma massa localizada de celulas tumorais, pode aparecer em qualquer região do corpo, mas principalmente atrás dos olhos e na epidural que é a membrana que recobre o SNC.
Para a obtenção do diagnóstico, o médico faz um levantamento histórico, exame fisíco, exames de sangue, no entantom a mielograma (punção da medula óssea) confirma ou descarta esse diagnóstico. O diagnóstico definitivo é feito através da análise microscópica da medula óssea e da realização de exames de imunofenotipagem, exames que avaliam o tipo de leucemia. A análise das alterações genéticas das celulas blásticas é feita por um teste de citogenética e envolvimento do sistema nervoso pode ser avaliado por meio da coleta do líquido cefalorraquiano, o líquor.
O tratamento inicial da LMA é quimioterápico, chamado de indução de remissão, que tem por objetivo ao chegar à remissão, ou seja, fazer com que as células blásticas desapareçam da medula óssea. Quando a remissão é atingida a produção normal dos globulos vermelhos, brancos e plaquetas volta ao normal. Há chance média de 50% a 60% de cura, mas os pacientes que nao respodem ao tratamento são candidatos ao transplante de medula óssea.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Melanomas

Ssão lesões pigmentadas que aparecem na pele normalmente em áreas que ficam expostas. É o tipo de câncer que mais cresce no mundo que, se submetida a tratamento pode ser curável. A mancha pode sofrer uma alteração de cor, ficar áspera, desenvolver bordas irregulares como se estivessem crescendo, apresentar coceira e sangrar facilmente. Quando já está em estágio avançado, os melanomas apresentam feridas, provoca perda de peso e mudanças quanto ao funcionamento intestinal. O diagnóstico é feito através de pintas que mostram mudanças de cor e aspecto. Pode-se observar também o aparecimento de verrugas inchadas nas áreas expostas do corpo que juntamente com as pintas, pode apresentar sinais de melanomas. É necessário que se faça o auto-exame e encontrando qualquer tipo de alteração procurar um dermatologista o quanto antes. Prevenir costuma ser a melhor solução. O uso de filtros solares, óculos escuros e chapéu continuam sendo essenciais para se expor ao sol.

Estrias atróficas

São lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais. É comun o surgimento durante a puberdade em decorrência do crescimento acelerado nesta fase da vida e também na obesidade e gravidez. As estrias podem surgir em ambos os sexos, sendo mais frequente no sexo feminino.

Eczema

O eczema (dermatite) é uma doença de pele crônica que geralmente acontece no couro cabeludo, a face, o pescoço e as dobras dos cotovelos, pulsos e joelhos. Formam-se pequenas rachaduras e descamações com crostas na superficie da pele, geralmente acompanhada de inflamação.
É comun a associação  com a asma. O eczema pode ser desencadeado e agravado por inúmeros agentes , que incluem: roupa de lã, estresse. Ele tem evolução impressível, geralmente é mais intenso na infância e melhora gradativamente na idade adulta.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DIABETES

    A diabetes é uma doença crônica devido o aumento de glicose (açúcar) no sangue,   transformando toda essa glicose, quando aumentada, em hiperglicemia.


  Os riscos de se tornar diabéticos, são: Pessoas com familiares que tem diabetes,  obesos, sedentários, com a tensão arterial alta, com nível elevado de colesterol no sangue, recém-nascidos com o peso igual ou acima de 4 kg, mulheres que não são acompanhadas pelos médicos no seu período gestacional, doentes com problemas no pâncreas ou com doenças endócrinas.

Tipos de Diabetes e Seus Sintomas
   
   O sintoma mais comuns é alto nível de glicemia no sangue. Podendo também ser encontrada em crianças ou em jovens, que são vista com mais evidencia. Já nos adultos, não se manifestam com clareza.
   Nas crianças ou em jovens - é mais comum aparecer a do tipo 1, aparece de maneira súbita, sendo que os sintomas são muito nítidos.
           - Vontade de urinar muito;
           - Muita sede;
           - Emagrecer com rapidez;
           - Dores de cabeça com frequêcias, seguidas de náuseas e vômitos.
      Nos adultos - a mais comum é a do tipo 2, manifestada de maneira silenciosa
  • Diabetes Gestacional- Podendo acontecer em mulheres que já tenha diabetes e engravida. A diabetes gestacional, ocorre uma alteração das taxas de açúcar no sangue  detectada ainda pela 1ª vez na gravidez, pode ou não persistir após o parto.
  • Diabetes Tipo 1- Caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina. Podendo haver um engano, poise o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune, ocorrendo alterações que também há em outras doenças. A diabetes do tipo 1, ela acontece quando o organismos deixa de produzir insulina. Seu sintomas mais comuns são:
     - Sede constante;
     - Fome com frequência;
     - Fraqueza;
     - Urinar diversas vezes ao dia;
     - Nervosismo.
  • Diabetes Tipo 2- Possui fator hereditário maior do que no tipo 1. Havendo uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. A diabetes do tipo 2, continua a produzr insulina no pâncreas. Mas sua deficiência encontra-se na falta de absorção das células musculares e adiposas, que por sua vez não consegue metabolizar a glicose da corrente sanguínea. Seus sintomas são:
     
    - Vista embaçada;
     
    - Formigamento nos pés;
     
    - Dificuldade na cicatrização de feridas.
  • Outros Tipos de Diabetes-Quando há aumento de funções nas células endócrinas, inflamações no pâncreas, poliendocrinopatias auto-imunes, desnutrição, Insulinopatias. 
.Prevenções e Tratamentos


       Prevenção seria, optar por uma vida mais saudáveis. Praticar atividades físicas, evitando o sedentarismos. Alimentação adequada, incorporando alimentos ricos em fibras, frutas verduras, leite e seu derivados. Evitar grande quantidade de açúcar. 
      Tratamento seria, para o tipo 1: manter o açúcar no sangue o mais próximo possível dos valores considerados nomais. Lembrando sempre que deve ser acompanhado pelo médico, onde ele irá passar uma dieta alimentar adequada, práticar exercício físico e o uso da insulina.
Havendo sempre o uso da insulina (hormonal hipoglicemiante segregada pelas células beta dos ilhéus de Langerhans do pâncreas), sendo aplicada injecção na gordura por baixo da pele (subcutânea), ou seja, podendo ser aplicada na região abdominal, nas coxas, nos braços e nas nádegas. Deve proceder-se à rotação dos locais onde se administra a injecção, de forma a evitar a formação de nódulos, porque estes podem interferir na absorção da insulina.
      Para o tipo 2, o tratamento é semelhante, mas devido à menor perigosidade da doença, na maioria das vezes basta que a alimentação seja adequada e que se faça exercício físico diário  com a ajuda de outros medicamentos específicos (que não a insulina), a diabetes consiga ser perfeitamente controlada pelo doente e pelo médico.
      Os medicamentos usados no tratamento de diabetes tipo 2 são comprimidos que actuam no pâncreas, estimulando a produção de insulina.
     Seguindo uma alimentação correta, praticando atividades físicas diariamente, respeitando os horários dos medicamentos (comprimidos), o paciente garante a diminuição do risco de tromboses e ataques cardíacos; a prevenção de doenças nos olhos e nos rins e da má circulação nas pernas e nos pés, factor que diminui significativamente o risco de amputações futuras.



"Bursite"

Inflamação aguda ou crônica de uma bolsa serosa.  Sítios mais comuns: olécrano, subdeltóide ou subacromial, peripatelar isquiática, trocantérica, anseriana e retrocalcânea. Na forma aguda, a bursa fica distendida com líquido aquoso ou mucóide; na forma crônica, a parede da bursa torna-se espessada, e a superfície interna, áspera e trabeculada. A bursa é preenchida por líquido acastanhado, misturado a precipitações calcificadas e arenosas.

CAUSAS
* Etiologia desconhecida na maioria  dos pacientes.
* Tendinite e bursite dos membros  superiores podem resultar de microtraumatismos repetidos.
* Microcritalúria.
*Processo infeccioso (bursite séptica).
*Microtrauma repetitivo.

SINAIS E SINTOMAS
*Dor na região da bursa comprometida, que pode ser mais intensa à noite. Inicialmente pode melhorar  com atividade, mas piora à medida que esta se prolonga.
*Eritema e edema ao redor da bursa.
*Creptação ou estalido em alguns casos.
*Bursite subdeltóide- dor na face lateral do ombro, semelhante à causada por tendinite no manguito rotador,da qual difere pela sensibilidade dolorosa à palpação sobre o acrômio.
* Redução dos movimentos do ombro.
*Bursite olecriana- dor na  região do cotovelo.
*Bursite trocantérica- dor na região glútea que piora à noite, acentua-se com o exercício e quando o paciente cruza as pernas.
*Bursites peripatelares (existe grande número de bursas no joelho)- dor em diferentes locais do joelho, dependendo da bursa comprometida. Piora à noite .
*Bursite retrocalcânea- dor no tendão de Aquiles, sendo difícil de diferenciá-la da tendinite.

Pneumonia

O que é?

É uma infecção ou inflamação nos pulmões. Ela pode ser causada por vários microorganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos.
Esta doença é muito frequente e afeta pessoas de todas as idades, muitas destas, anualmente, morrem por pneumonia. Sendo que a metade dos casos é causado por bactérias, e destas o pneumococo é o mais frequente.

Mecanismo de proteção.

É importante lembrar que, em circunstâncias normais, as vias respiratórias (incluindo os pulmões) tem mecanismos eficazes de proteção contra infecção por microorganismo.
O primeiro deles ocorre no nariz onde as grandes particulas são filtradas podendo nao chegar aos pulmões.

O que sente?

Febre, calafrios, dor no tóraz e tosse com expectoração (catarro) amarelada ou esverdeada.

Como o médico faz o diagnóstico?

Pode ser feito apenas baseado no exame físico alterado e uma anamnese bem detalhada com sinais e sintomas compatíveis com a doença.

Como se trata?

Antibióticos, e em casos graves a internação em unidade de tratamento intensivo (UTI).

Amiloidose

Deposição progressiva de uma substância amorfa, com característica fibrilar, no interstício dos tecidos orgânicos. A substância é constituída de várias proteínas, assim como elementos precursores  relacionados às doenças específicas responsáveis pelo aparecimento da amiloidose.

CLASSIFICAÇÃO
* Amiloidose primária (AL)- A proteína se identifica como idêntica á região variável da cadeia leve de imunoglobulinas. É  a forma mais comum e encontra-se  associada aos distúrbios plasmocitários, principalmente o mieloma múltiplo. Pode acometer a pele, tecido celular subcutâneo, nervos, fígado, baço, coração, rins e pulmões.
* Amiloidose secundária (AA)- Presença de uma proteína precursora sintetizada no fígado, cuja produção é regulada por citocinas. Geralmente compromete o fígado, baço e rins, sendo o coração afetado em menor frequência que na forma primária, e o sistema nervoso, raramente. Encontra-se associada a doenças infecciosas (osteomielite, tuberculose, bronquiectasia), doenças inflamatórias (artrite reumatóide, artrite reumatóide juvenil, espondilite anquilosante, doença de Crohn).
* Amiloidose familiar (ATTR)- Associada a uma proteína pré-albumínica plasmática anormal e à proteína do retinol, denominada transtiretina (TTR). Apresenta-se como neuropatia periférica em indivíduos idosos, com comprometimento variável do coração, intestino e rins.
* Amiloidose relacionada com diálise- Ocorre em indivíduos submetidos a procedimentos dialíticos por tempo prolongado. Decorre do depósito de beta 2-microglobulina, correspondente à cadeia beta, encontrada em todas as células nucleadas humanas. O catabolismo dessa pequena proteína depende de filtração e excreção renais normais, e sua quantidade no plasma aumenta nos indivíduos com insuficiência renal grave, não sendo retirada pela diálise.
* Amiloisose localizada- Angiopatia amielóide cerebral, angiopatia amielóide, amiloidose atrial isolada e amiloidose cutânea.


SINTOMAS
Variam de acordo com o sistema e órgão afetados.                                                                                      * Fadiga, emagrecimento, gastropatesia, pseudo-obstrução intestinal, má-absorção, diarréia, macroglossia.
*Ascite, hepatomegalia, esplenomegalia, linfoadenopatia.
*Dispnéia, doença pulmonar  intersticial, insuficiência cardíaca congestiva, arritmia.
*Artralgias, artrite, fraturas patológicas.
*Insuficiência renal, síndrome nefrótica.
*Demência.

"TROMBOSE"

O bloqueio parcial ou total de uma artéria ou veia, ou mesmo do coração, pode ocorrer quando um coágulo sanguíneo (trombo) se forma em decorrência de um problema circulatório.

A trombose tem maior probabilidade de ocorrer onde se rompe a suavidade normal do fluxo sanguíneo, que diminui de velocidade ou se torna turbulento. Esta ruptura pode ser causada por placas de tecidos ateromatoso gorduroso nas paredes de uma artéria ou por inflamação do vaso sanguíneo. O coágulo finalmente estreita ou bloqueia a passagem do sangue, privando de oxigênio e nutrientes os tecidos diante dele. Os efeitos dependem do local da trombose.

Formação do Trombo
Trombose pode ocorrer em artéias e veias, mais comumente acontece num local de aterosclerose numa parede arterial, o que perturba o fluxo sanguíneo.
                                                                                 LESÃO INTERNA
Quando o revestimento de uma artéria é lesado por placa, as plaquetas presentes se agrupam, aderem á parede e liberam substâncias químicas que iniciam o processo de coagulação.

FORMAÇÃO DE COÁGULO
As substâncias químicas ajudam a converter fibrinogênio em cadeias insolúveis de fibrina. Estas aprisionam plaquetas e outras células do sangue, aumentando a formação de coágulo.

"Ombro Congelado"

                                               
Se refere à dor e à restrição de movimentos causados por inflamação na articulação. A causa do ombro congelado, ou capsulite adesiva, pode estar ligada à lesão a excesso de uso da articulação, à imobilização após fratura do osso do braço, mas às vezes não existe uma causa aparente. A dor pode ser forte e resultar em perda de todos os movimentos do braço e do ombro. Analgésicos e antiinflamatórios, juntamente com a fisiotarapia, podem aliviar o quadro, mas ele usualmente melhora com o tempo.