"Não podemos acrescentar dias à nossa vida, mas podemos acrescentar vida aos nossos dias." (Cora Coralina)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Leucemia mielóide aguda (LMA)

A leucemia é um câncer que atinge células da medula óssea (predominantemente glóbulos brancos, a defesa do corpo), responsável pela produção de sangue.
A leucemia mielóide aguda (LMA) é um subtipo da leucemia. Trata-se de uma alteração genética no DNA de célula em desenvolvimento na medula óssea, que gera crescimento exagerado e acúmulo de células chamadas de mieloblastos ou "blastos leucomicos", que deixam de funcionar como células sanguineas normais.
Age também bloqueando a produção normal de células vermelhas, plaquetas e de celulas brancas no sangue. Esta deficiência pode causar anemia no caso da deficiência de celulas vermelhas, hematomas e sangramentos na deficiência de plaquetas, e aumentar o risco de infecções nas celulas brancas.
A leucemia mielóide aguda é uma alteração nao hereditária geralmente é difícil de estabelecer suas causas, entretanto, em alguns estudos relacionados a LMA à exposição a bezeno, à radiação ionizante e a quimioterapia no tratamento de câncer de mama, ovário ou linfomas.
Pode ocorrer na infância, adolescência, entre adultos e idosos, mas predomina na infância, tanto em meninas quanto meninos. O risco é maior em pacientes portadores de algumas doenças genéticas como Síndrome de Down, Anemia de Fanconi e Anemia de Blackfan-Diamond, sendo também o maior risco em crianças previamente tratadas de outro tipo de câncer.
Os sintomas são: palidez (anemia), sangramento sem motivo aparente, febre, infecções, comum o aparecimento de ínguas e aumento do baço e fígado, e raramente, pode haver aumento das gengivas e inchaço das glândulas parótidas. Pode aparecer o cloroma, que é uma massa localizada de celulas tumorais, pode aparecer em qualquer região do corpo, mas principalmente atrás dos olhos e na epidural que é a membrana que recobre o SNC.
Para a obtenção do diagnóstico, o médico faz um levantamento histórico, exame fisíco, exames de sangue, no entantom a mielograma (punção da medula óssea) confirma ou descarta esse diagnóstico. O diagnóstico definitivo é feito através da análise microscópica da medula óssea e da realização de exames de imunofenotipagem, exames que avaliam o tipo de leucemia. A análise das alterações genéticas das celulas blásticas é feita por um teste de citogenética e envolvimento do sistema nervoso pode ser avaliado por meio da coleta do líquido cefalorraquiano, o líquor.
O tratamento inicial da LMA é quimioterápico, chamado de indução de remissão, que tem por objetivo ao chegar à remissão, ou seja, fazer com que as células blásticas desapareçam da medula óssea. Quando a remissão é atingida a produção normal dos globulos vermelhos, brancos e plaquetas volta ao normal. Há chance média de 50% a 60% de cura, mas os pacientes que nao respodem ao tratamento são candidatos ao transplante de medula óssea.

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