"Não podemos acrescentar dias à nossa vida, mas podemos acrescentar vida aos nossos dias." (Cora Coralina)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

VITILIGO


Vitiligo caracteriza-se pela diminuição ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em certas áreas do corpo, gerando manchas brancas nos locais afetados. As lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo corpo, atingem principalmente os genitais, cotovelos, joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e superiores (mãos e pés). O vitiligo incide em 1% a 2% da população mundial.

Sintomas
Aparecem manchas brancas e bem delimitadas espalhadas pelo corpo. Não há como prever a surgimento e a evolução da doença podendo ocorrer, em um mesmo paciente, regressão de determinadas lesões enquanto surgem outras.
Apesar dos danos estéticos que acarreta, o vitiligo não causa nenhum prejuízo à saúde.

Diagnóstico
O diagnóstico de vitiligo é clínico, isto é, o médico deve examinar as lesões e pedir exames laboratoriais para determinar se o paciente é mesmo portador de vitiligo e se existem outras doenças associadas. Algumas manchas brancas podem ser provocadas pelo sol ou por micoses e não constituem lesões de vitiligo.

Recomendações
·Procure um dermatologista para diagnóstico e tratamento, se notar o aparecimento de mancha branca na pele. Não há como prevenir as lesões de vitiligo ou a progressão da doença;
·Tome sol com cuidado, por períodos curtos, usando protetor solar, evitando a exposição entre 10h e 16h;
·Reaplique o protetor solar a cada duas horas, especialmente se estiver na praia ou na piscina;
·Hidrate a pele normalmente. O portador de vitiligo não precisa de hidratantes nem sabonetes especiais.

Causas
·Teoria neural
Vitiligo segmentar: incide geralmente sobre a região de um nevo (pinta) e é provocado por substâncias que destroem os melanócitos, células que produzem melanina;
·Teoria citóxica
A despigmentação da pele é provocada por substâncias como a hidroquinona presente em materiais como borracha e certos tecidos;
·Teoria auto-imune
Consiste na formação de anticorpos que atacam e destroem o melanócito ou inibem a produção de melanina. Parece estar associado a outras doenças auto-imunes, como diabetes e doenças da tireóide. Há ocorrência familiar em 20% a 30% dos casos.

Tratamento
Os tratamentos convencionais são longos e geralmente envolvem aplicações de pomadas à base de corticóides, loções e fototerapia (exposição ao sol com uso de substâncias fotossensibilizantes). Raramente ocorre cura definitiva das lesões, pois há áreas que apresentam maior dificuldade de recuperar a pigmentação. Quando o processo afeta mais de 50% do corpo a opção de tratamento pode ser a despigmentação total da pele
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os resultados do tratamento cubano que esteve em voga durante algum tempo não foram superiores aos da fototerapia convencional..
É importante levar em conta que o estado psicológico do paciente, visto que fatores emocionais podem agravar o aparecimento e evolução das lesões.

Fonte: Dr. Drauzio Varella

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