"Não podemos acrescentar dias à nossa vida, mas podemos acrescentar vida aos nossos dias." (Cora Coralina)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Cirrose Hepática

  A cirrose hepática pode ser definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos.
  O paciente com cirrose alcoólica perde em média 12 anos de vida produtiva, muito mais que a cardiopatia (2 anos) e o câncer (4 anos).A cirrose pode ser suspeitada quando há achados clínicos ou laboratoriais sugerindo insuficiência hepatocítica. Esses podem ser sutis como fadiga ou hipoalbuminemia ou severos como hemorragia por varizes. A evidência de insuficiência hepatocítica requer atitude imediata pelos benefícios potenciais do tratamento e pelo prognóstico reservado da cirrose estabelecida.

 FATORES DE RISCO
Sexo: Masculinoacima de 55 anos estão mais sujeitos a cirrose, doenças biliares e neoplasias hepatobiliares. Feminino,são mais sujeitas a hepatite autoimune quando jovens e na meia-idade, ou cirrose biliar primária  acima dos 40 anos (a última é 9 vezes mais freqüente em mulheres do que em homens).

Fígado cirrótico em paciente com hemocromatose

SINAIS E SINTOMAS
  • Fraqueza, adinamia, fadiga, anorexia
  • Caquexia
  • Equimoses e sangramentos espontâneos
  • Feminilização: por acúmulo de androstenediona, pode haver ginecomastia, atrofia testicular, eritema palmar e spiders (abaixo).






Spider

  • Irregularidade Menstrual
  • Encefalopatia
  • Hipertensão Portal: retenção de sódio e água (ascite e edema), hiperesplenismo (trombocitopenia), shunts portossistêmicos (hemorróidas e dilatação venosa em abdome) e varizes esofágicas.






Ascite
  • Neuropatia Autonômica






ESPECÍFICOS
  • Etilismo
  • Doença de Wilsom: causando insuficiência hepática aguda com anemia hemolítica; manifestando-se como cirrose associada a achados neurológicos por envolvimento dos gânglios basais (distúrbios de movimento, tremores, espasticidade, rigidez, coréia e disartria) e anéis de Kayser-Fleisher (por deposição de cobre na membrana de Descemet).




Anéis de Kayser-Fleisher



  • Hemocromatose






DIAGNÓSTICO

  1. Exames laboratoriais;
  2. Exames de imagem;
  3. Biópsia hepática.






TRATAMENTO

    Não há um tratamento específico para a cirrose. Consequentemente há diversas patologias diferentes, o tratamento visa interromper a progressão dessas doenças que, em alguns casos, pode levar também a reversão parcial do grau de cirrose e hipertensão portal.
    Diversos tratamento já foram tentados para reverter especificamente o grau de fibrose na cirrose, mas nenhum com real eficácia até o momento. O único tratamento definitivo para a cirrose hepática é o transplante de fígado, onde o fígado cirrótico é subtituído (por um fígado inteiro, no caso de doador cadáver, ou de parte dele, no caso de transplante intervivos).


Site:http://www.hepcentro.com.br/cirrose.htm

segunda-feira, 8 de março de 2010

ÚLCERA DE PRESSÃO

Trata-se de uma lesão de pele causada pela interrupção do suprimento sanguíneo em determinada área, que se desenvolve devido a uma compressão intensa do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície dura exercida por um tempo prolongado causando a necrose desse tecido. Ocorrendo principalmente, em pacientes em decúbito dorsal, podendo ser também chamada de escara ou úlcera de decúbito. A localização frequentemente atingida é a região sacra, nádegas, calcâneos, cotovelos. e trocânteres.
São muitos os fatores que contribuem para a formação de uma úlcera de pressão, entre eles, pressões prolongadas em determinada área, fricção, pessoas com pouca mobilidade, traumatismos, pessoas com problemas circulatórios, diabetes, infecção, incontinência urinária ou fecal(que fazem uso contínuo de fraldas), umidade escessiva e edema, pacientes paraplégicos ou tetraplégicos, idosos confinados ao leito, pacientes internados em UTI.

 
ESTÁGIOS DA ÚLCERA DE PRESSÃO
Podem ser classificadas em quatros estágios:

1° Estágio:
* Ocorre quando há uma vermelhidão na pele intacta e uma pequena ulceração;


2° Estágio:
* Quando a pele está perdendo sua espessura, manifestando uma abrasão, bolha ou cratera superficial;


3° Estágio:
* Observa-se a formação de uma ferida de espessura completa, envolvendo a epiderme, a derme e a parte
subcutânea;

4° Estágio:
* Há uma lesão significativa, além além da destruição ou necrose dos músculos, ossos e estruturas de suporte ( tendões e cápsula articular).

sábado, 6 de março de 2010

Depressao na infância e adolescência

A depressão é uma doença irônica, recorrente, muitas se manifesta nao só em adultos, mas em crianças e adolescente. Qualquer destes pode ficar triste, mas o que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado persistentemente irritados, tristonhos que compromete as relações familiares, escolares e amizades.
Em pelo menos 20% dos pacientes com depressão instaladas na infância ou na adolescência existe riscos de surgir distúrbios bipolares, nos quais a fase de depressão se alternam com outras manias caracterizada pela euforia, diminuição de sono e etc.
Antes da puberdade, o risco de apresentar depressão é o mesmo em ambos os sexos. Mas tarde, ele se torna duas vezes maior no sexo feminino. A prevalência dessa enfermidade está em 1% das crianças e 5% nos adolescentes.
É muito dificil tratra depressão nestes casos, sem o acompanhamento dos pais e sem eles entenderem do assunto, uma classe de anti-depressivos conhecido como a dos inibidores seletivos de recaptação serotonina sendo a primeira linha de tratamentos para esses casos.