"Não podemos acrescentar dias à nossa vida, mas podemos acrescentar vida aos nossos dias." (Cora Coralina)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Melanomas

Ssão lesões pigmentadas que aparecem na pele normalmente em áreas que ficam expostas. É o tipo de câncer que mais cresce no mundo que, se submetida a tratamento pode ser curável. A mancha pode sofrer uma alteração de cor, ficar áspera, desenvolver bordas irregulares como se estivessem crescendo, apresentar coceira e sangrar facilmente. Quando já está em estágio avançado, os melanomas apresentam feridas, provoca perda de peso e mudanças quanto ao funcionamento intestinal. O diagnóstico é feito através de pintas que mostram mudanças de cor e aspecto. Pode-se observar também o aparecimento de verrugas inchadas nas áreas expostas do corpo que juntamente com as pintas, pode apresentar sinais de melanomas. É necessário que se faça o auto-exame e encontrando qualquer tipo de alteração procurar um dermatologista o quanto antes. Prevenir costuma ser a melhor solução. O uso de filtros solares, óculos escuros e chapéu continuam sendo essenciais para se expor ao sol.

Estrias atróficas

São lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais. É comun o surgimento durante a puberdade em decorrência do crescimento acelerado nesta fase da vida e também na obesidade e gravidez. As estrias podem surgir em ambos os sexos, sendo mais frequente no sexo feminino.

Eczema

O eczema (dermatite) é uma doença de pele crônica que geralmente acontece no couro cabeludo, a face, o pescoço e as dobras dos cotovelos, pulsos e joelhos. Formam-se pequenas rachaduras e descamações com crostas na superficie da pele, geralmente acompanhada de inflamação.
É comun a associação  com a asma. O eczema pode ser desencadeado e agravado por inúmeros agentes , que incluem: roupa de lã, estresse. Ele tem evolução impressível, geralmente é mais intenso na infância e melhora gradativamente na idade adulta.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DIABETES

    A diabetes é uma doença crônica devido o aumento de glicose (açúcar) no sangue,   transformando toda essa glicose, quando aumentada, em hiperglicemia.


  Os riscos de se tornar diabéticos, são: Pessoas com familiares que tem diabetes,  obesos, sedentários, com a tensão arterial alta, com nível elevado de colesterol no sangue, recém-nascidos com o peso igual ou acima de 4 kg, mulheres que não são acompanhadas pelos médicos no seu período gestacional, doentes com problemas no pâncreas ou com doenças endócrinas.

Tipos de Diabetes e Seus Sintomas
   
   O sintoma mais comuns é alto nível de glicemia no sangue. Podendo também ser encontrada em crianças ou em jovens, que são vista com mais evidencia. Já nos adultos, não se manifestam com clareza.
   Nas crianças ou em jovens - é mais comum aparecer a do tipo 1, aparece de maneira súbita, sendo que os sintomas são muito nítidos.
           - Vontade de urinar muito;
           - Muita sede;
           - Emagrecer com rapidez;
           - Dores de cabeça com frequêcias, seguidas de náuseas e vômitos.
      Nos adultos - a mais comum é a do tipo 2, manifestada de maneira silenciosa
  • Diabetes Gestacional- Podendo acontecer em mulheres que já tenha diabetes e engravida. A diabetes gestacional, ocorre uma alteração das taxas de açúcar no sangue  detectada ainda pela 1ª vez na gravidez, pode ou não persistir após o parto.
  • Diabetes Tipo 1- Caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina. Podendo haver um engano, poise o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune, ocorrendo alterações que também há em outras doenças. A diabetes do tipo 1, ela acontece quando o organismos deixa de produzir insulina. Seu sintomas mais comuns são:
     - Sede constante;
     - Fome com frequência;
     - Fraqueza;
     - Urinar diversas vezes ao dia;
     - Nervosismo.
  • Diabetes Tipo 2- Possui fator hereditário maior do que no tipo 1. Havendo uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. A diabetes do tipo 2, continua a produzr insulina no pâncreas. Mas sua deficiência encontra-se na falta de absorção das células musculares e adiposas, que por sua vez não consegue metabolizar a glicose da corrente sanguínea. Seus sintomas são:
     
    - Vista embaçada;
     
    - Formigamento nos pés;
     
    - Dificuldade na cicatrização de feridas.
  • Outros Tipos de Diabetes-Quando há aumento de funções nas células endócrinas, inflamações no pâncreas, poliendocrinopatias auto-imunes, desnutrição, Insulinopatias. 
.Prevenções e Tratamentos


       Prevenção seria, optar por uma vida mais saudáveis. Praticar atividades físicas, evitando o sedentarismos. Alimentação adequada, incorporando alimentos ricos em fibras, frutas verduras, leite e seu derivados. Evitar grande quantidade de açúcar. 
      Tratamento seria, para o tipo 1: manter o açúcar no sangue o mais próximo possível dos valores considerados nomais. Lembrando sempre que deve ser acompanhado pelo médico, onde ele irá passar uma dieta alimentar adequada, práticar exercício físico e o uso da insulina.
Havendo sempre o uso da insulina (hormonal hipoglicemiante segregada pelas células beta dos ilhéus de Langerhans do pâncreas), sendo aplicada injecção na gordura por baixo da pele (subcutânea), ou seja, podendo ser aplicada na região abdominal, nas coxas, nos braços e nas nádegas. Deve proceder-se à rotação dos locais onde se administra a injecção, de forma a evitar a formação de nódulos, porque estes podem interferir na absorção da insulina.
      Para o tipo 2, o tratamento é semelhante, mas devido à menor perigosidade da doença, na maioria das vezes basta que a alimentação seja adequada e que se faça exercício físico diário  com a ajuda de outros medicamentos específicos (que não a insulina), a diabetes consiga ser perfeitamente controlada pelo doente e pelo médico.
      Os medicamentos usados no tratamento de diabetes tipo 2 são comprimidos que actuam no pâncreas, estimulando a produção de insulina.
     Seguindo uma alimentação correta, praticando atividades físicas diariamente, respeitando os horários dos medicamentos (comprimidos), o paciente garante a diminuição do risco de tromboses e ataques cardíacos; a prevenção de doenças nos olhos e nos rins e da má circulação nas pernas e nos pés, factor que diminui significativamente o risco de amputações futuras.



"Bursite"

Inflamação aguda ou crônica de uma bolsa serosa.  Sítios mais comuns: olécrano, subdeltóide ou subacromial, peripatelar isquiática, trocantérica, anseriana e retrocalcânea. Na forma aguda, a bursa fica distendida com líquido aquoso ou mucóide; na forma crônica, a parede da bursa torna-se espessada, e a superfície interna, áspera e trabeculada. A bursa é preenchida por líquido acastanhado, misturado a precipitações calcificadas e arenosas.

CAUSAS
* Etiologia desconhecida na maioria  dos pacientes.
* Tendinite e bursite dos membros  superiores podem resultar de microtraumatismos repetidos.
* Microcritalúria.
*Processo infeccioso (bursite séptica).
*Microtrauma repetitivo.

SINAIS E SINTOMAS
*Dor na região da bursa comprometida, que pode ser mais intensa à noite. Inicialmente pode melhorar  com atividade, mas piora à medida que esta se prolonga.
*Eritema e edema ao redor da bursa.
*Creptação ou estalido em alguns casos.
*Bursite subdeltóide- dor na face lateral do ombro, semelhante à causada por tendinite no manguito rotador,da qual difere pela sensibilidade dolorosa à palpação sobre o acrômio.
* Redução dos movimentos do ombro.
*Bursite olecriana- dor na  região do cotovelo.
*Bursite trocantérica- dor na região glútea que piora à noite, acentua-se com o exercício e quando o paciente cruza as pernas.
*Bursites peripatelares (existe grande número de bursas no joelho)- dor em diferentes locais do joelho, dependendo da bursa comprometida. Piora à noite .
*Bursite retrocalcânea- dor no tendão de Aquiles, sendo difícil de diferenciá-la da tendinite.

Pneumonia

O que é?

É uma infecção ou inflamação nos pulmões. Ela pode ser causada por vários microorganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos.
Esta doença é muito frequente e afeta pessoas de todas as idades, muitas destas, anualmente, morrem por pneumonia. Sendo que a metade dos casos é causado por bactérias, e destas o pneumococo é o mais frequente.

Mecanismo de proteção.

É importante lembrar que, em circunstâncias normais, as vias respiratórias (incluindo os pulmões) tem mecanismos eficazes de proteção contra infecção por microorganismo.
O primeiro deles ocorre no nariz onde as grandes particulas são filtradas podendo nao chegar aos pulmões.

O que sente?

Febre, calafrios, dor no tóraz e tosse com expectoração (catarro) amarelada ou esverdeada.

Como o médico faz o diagnóstico?

Pode ser feito apenas baseado no exame físico alterado e uma anamnese bem detalhada com sinais e sintomas compatíveis com a doença.

Como se trata?

Antibióticos, e em casos graves a internação em unidade de tratamento intensivo (UTI).

Amiloidose

Deposição progressiva de uma substância amorfa, com característica fibrilar, no interstício dos tecidos orgânicos. A substância é constituída de várias proteínas, assim como elementos precursores  relacionados às doenças específicas responsáveis pelo aparecimento da amiloidose.

CLASSIFICAÇÃO
* Amiloidose primária (AL)- A proteína se identifica como idêntica á região variável da cadeia leve de imunoglobulinas. É  a forma mais comum e encontra-se  associada aos distúrbios plasmocitários, principalmente o mieloma múltiplo. Pode acometer a pele, tecido celular subcutâneo, nervos, fígado, baço, coração, rins e pulmões.
* Amiloidose secundária (AA)- Presença de uma proteína precursora sintetizada no fígado, cuja produção é regulada por citocinas. Geralmente compromete o fígado, baço e rins, sendo o coração afetado em menor frequência que na forma primária, e o sistema nervoso, raramente. Encontra-se associada a doenças infecciosas (osteomielite, tuberculose, bronquiectasia), doenças inflamatórias (artrite reumatóide, artrite reumatóide juvenil, espondilite anquilosante, doença de Crohn).
* Amiloidose familiar (ATTR)- Associada a uma proteína pré-albumínica plasmática anormal e à proteína do retinol, denominada transtiretina (TTR). Apresenta-se como neuropatia periférica em indivíduos idosos, com comprometimento variável do coração, intestino e rins.
* Amiloidose relacionada com diálise- Ocorre em indivíduos submetidos a procedimentos dialíticos por tempo prolongado. Decorre do depósito de beta 2-microglobulina, correspondente à cadeia beta, encontrada em todas as células nucleadas humanas. O catabolismo dessa pequena proteína depende de filtração e excreção renais normais, e sua quantidade no plasma aumenta nos indivíduos com insuficiência renal grave, não sendo retirada pela diálise.
* Amiloisose localizada- Angiopatia amielóide cerebral, angiopatia amielóide, amiloidose atrial isolada e amiloidose cutânea.


SINTOMAS
Variam de acordo com o sistema e órgão afetados.                                                                                      * Fadiga, emagrecimento, gastropatesia, pseudo-obstrução intestinal, má-absorção, diarréia, macroglossia.
*Ascite, hepatomegalia, esplenomegalia, linfoadenopatia.
*Dispnéia, doença pulmonar  intersticial, insuficiência cardíaca congestiva, arritmia.
*Artralgias, artrite, fraturas patológicas.
*Insuficiência renal, síndrome nefrótica.
*Demência.

"TROMBOSE"

O bloqueio parcial ou total de uma artéria ou veia, ou mesmo do coração, pode ocorrer quando um coágulo sanguíneo (trombo) se forma em decorrência de um problema circulatório.

A trombose tem maior probabilidade de ocorrer onde se rompe a suavidade normal do fluxo sanguíneo, que diminui de velocidade ou se torna turbulento. Esta ruptura pode ser causada por placas de tecidos ateromatoso gorduroso nas paredes de uma artéria ou por inflamação do vaso sanguíneo. O coágulo finalmente estreita ou bloqueia a passagem do sangue, privando de oxigênio e nutrientes os tecidos diante dele. Os efeitos dependem do local da trombose.

Formação do Trombo
Trombose pode ocorrer em artéias e veias, mais comumente acontece num local de aterosclerose numa parede arterial, o que perturba o fluxo sanguíneo.
                                                                                 LESÃO INTERNA
Quando o revestimento de uma artéria é lesado por placa, as plaquetas presentes se agrupam, aderem á parede e liberam substâncias químicas que iniciam o processo de coagulação.

FORMAÇÃO DE COÁGULO
As substâncias químicas ajudam a converter fibrinogênio em cadeias insolúveis de fibrina. Estas aprisionam plaquetas e outras células do sangue, aumentando a formação de coágulo.

"Ombro Congelado"

                                               
Se refere à dor e à restrição de movimentos causados por inflamação na articulação. A causa do ombro congelado, ou capsulite adesiva, pode estar ligada à lesão a excesso de uso da articulação, à imobilização após fratura do osso do braço, mas às vezes não existe uma causa aparente. A dor pode ser forte e resultar em perda de todos os movimentos do braço e do ombro. Analgésicos e antiinflamatórios, juntamente com a fisiotarapia, podem aliviar o quadro, mas ele usualmente melhora com o tempo.

SARCOIDOSE

Afecção sistêmica, não-infecciosa, de etiologia desconhecida, que afeta comumente adultos jovens e de meia-idade(20 a 60 anos). Os principais dados histopatológicos são granulomas epitelióides não-caseosos em diferentes órgãos, sem evidência de infecção de qualquer natureza. Resposta anormal do sistema imunológico (própria ou secundária) a estímulo exógeno é responsável pelas lesões fibro-inflamatórias. Mais comum em mulheres e em indivíduos da raça negra.
Pensa-se que a sarcaidose seja causada por uma excessiva  reação imunitária a uma substância química ou infecção numa pessoas com predisposição genética para a doença. Ela afeta mais frequentemente os pulmões, causando tosse e falta de ar, mas também pode desenvolver-se em linfonodos, fígado, baço, rins, pele ou olhos. Não existe cura, mas na maioria dos casos os sintomas desaparecem espontaneamente.

Câncer COLO-RETAL

O câncer do colo, do reto ou de ambos é um dos cânceres mais comuns nos países industrializados, os fatores de risco incluem histórico familiar e envelhecimento.

Uma neoplasia(tumor) maligna que se localiza no cólon e/ou no reto. Pode surgir como massa ulcerada, polipóide, infiltrativa ou estenosante. Pode estender-se por todas as camadas da parede do órgão e infiltrar estruturas ou órgãos vizinhos, bem como apresentar metástase a distância(principalmente para o fígado e pulmões), por via linfática ou hematogênica. Mais frequente em indivíduos acima dos 50 anos de idade, com incidência máxima na sétima década da vida.
Dieta rica em gorduras e pobre em fibras, excesso de álcool, falta de exercício e obesidade aumentam a probabilidade desse câncer. Assintomático na fase inicial. Os sintomas são alteração da frequência de defecação e da consistência das fezes, dor abdominal, perda de apetite, sangue nas fezes e sensação de esvaziamneto apenas parcial do intestino.
O câncer colo-retal pode ser detectado  por programas de triagem, incluindo exames de sangue nas fezes e colonoscopia. Se  detectado e tratado cedo, as chances de sobrevida de 5 anos ou mais são altas.

SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL

Frequentemente denomina SII, essa é uma das mais comuns de todas as queixas digestivas. Ela ocorre principalmente em pessoas de 20 a 30 anos de idade e é duas vezes mais frequente em mulheres do que em homens. Sua causa precisa é incerta, mas acredita-se que ela envolva movimentos musculares anormais do intestino.
Os fatores desencadeantes da SII podem incluir um ataque de gastroenterite ou sensibilidade a determinadas substâncias, como cafeína, álcool, alimentos muito gordurosos ou adoçantes artificiais. Também parece haver um componente genético, porque algumas famílias têm histórico de SII.
Os sintomas da SII incluem diarréia, constipação, dor abdominal e, em particular, timpanismo e grandes quantidades de gases ou fezes.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cálculo renal

O cálculo renal, ou pedra nos rins, é uma massa dura formada por cristais que se separam da urina e se unem para formar pedras. Sob condições normais, a urina contém substâncias que previnem a formação dos cristais. Entretanto, esses inibidores podem se tornar ineficientes causando a formação dos cálculos.
A doença é duas vezes mais comum em homens e seu pico de incidência ocorre
entre os 20 e 40 anos de idade.

Tipos:
Os cálculos renais podem conter variáveis combinações de elementos químicos. O tipo mais comum de cálculo renal contém cálcio em combinação com oxalato ou fosfato (que estão presentes em uma dieta normal e fazem parte dos ossos e músculos). Esses cálculos representam 75% de todos os cálculos renais.
Um tipo menos comum de cálculo é causado pela infecção urinária. Esse tipo de cálculo é chamado estruvita ou cálculo infeccioso. Eles podem ser de grande tamanho e obstruir a via urinária, podendo levar a grandes
danos renais.

Causas:
A causa exata da formação dos cálculos nem sempre é conhecida. Embora certos alimentos possam promover a formação de cálculos em pessoas que são susceptíveis, os cientistas não acreditam que algum tipo de alimento cause cálculos em pessoas não susceptíveis. Uma pessoa que tenha algum familiar que já teve cálculo renal pode ser mais propensa a desenvolver cálculos. Infecções urinárias, distúrbios renais e
metabólicos também estão relacionados com a formação de cálculos. A desidratação, muito importante nos lugares de clima quente, também é um importante fator de risco para a formação dos cálculos renais. Outras causas de cálculo renal são gota, excesso de ingestão de vitamina D, e obstrução do trato urinário. Certos diuréticos, antiácidos e outros medicamentos podem aumentar o risco de formação de cálculos pelo aumento de cálcio na urina.
Tratamento:
Atualmente o método mais utilizados para eliminação de cálculos maiores que 7mm é a Litotripsia com Ondas de Choque Extracorpórea (LOCE), um aparelho que emite ondas de choque que ao atingir o cálculo fragmenta-o. Esta terapia tem um índice de sucesso em 90 a 100% dos casos para cálculos menores que 2 cm.Existem ainda outras técnicas, a citoureteroscopia, que utiliza a fibra ótica para visualizar o cálculo, a nefrolitotomia percutânea, em que um aparelho é introduzido pela pele e chega até o local do cálculo que pode ser fragmentado, por exemplo, através de lazer, e por fim a cirurgia, última medida terapêutica

Artrite reumatóidea

É uma doença inflamatória crônica de origem auto imune que aumenta principalmente articulação sinovial, causando dores, deformidades progressivas e incapacidade funcional.
É uma doença muito frequente, aproximadamente 10% dos problemas em articulação são devido a artrite. As mulheres são duas vezes mais afetadas de que os homens e sua incidência aumenta com a idade.

Sintoma:
Mal estar, febre baixa, soures, perda de apetite, fraqueza e ect.

Causas da artrite.
A artrite reumatóide acomete homens e mulheres de todas as idades, porém é duas a três vezes mais frequentes em mulheres.
É uma doença que é auto- imune, ou seja, é causada quando as células do sistema imunológico passam a acatar as juntas e articulações do proprio corpo. Esta reação auto-imune leva a inflamação progressiva dos tecidos que revestem as articulaç~pes causando danos em cartilagens e tensões próxima a junta.
O diagnóstico é feito pelo médico por meio de uma consulta com uma história e exames físicos completos que incluindo a doença e o estado funcional.

Tratamento:
O tratamento é no diagnóstico precoce e o início do tratamento são extremamente importante, para o controle adequado da artrite reumatóide prevenindo a incapacidade funcional e lesão articular reversível. Os objetivos principais de tratamento são: Prevenir ou controlar a lesão articular, prevenir a perda da função e diminuir as dores e melhorar a qualidade de vida.

MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES DAS DOENÇAS REUMATOLÓGICAS

As principais manifestações cardiológicas que podem ocorrer nas patologias reumatológicas estão relacionadas abaixo de acordo com o nível de substrato anatômico acometido.
Lesões do pericárdio: Periocardite aguda ou crônica construtiva, com ou sem tamponamento cardíaco;
Lesões do miocárdio: Miocardite, Miocardiopatia dilatada e Miocardiopatia isquêmica;
Lesões do endocárdio: Endiocardite (deLib) de Libman-Sacks;
Lesões secundárias ou comprometimento pulmonarou do arcabouço torácico.

Investigação Complementar:
A investigação complementar compreende desde os exames mais simples como o Radiografia do tórax e o Eletrocardiograma convencional, passando pelos testes de esforço, até os métodos de auxílio ao diagnóstico que utiliza radioisótopos. Entretanto, é o ecodopplercardiograma o método complementar não-invasivo mais útil para investigação de alterações morfológicas e funcionais.

Tratamento:
É o tratamento específico para a doença na maioria dos casos.
Exceção é feita para o tratamento de endocardite reumática que envolui para tratamento cardíaco.

sábado, 1 de maio de 2010

CATARATA

O olho humano possui uma estrutura intra-ocular denominada cristalino. O cristalino está localizado atrás da íris, ele é incolor e quase completamente transparente, medindo cerca de 4 mm de espessura e 9 mm de diâmetro.


A função do cristalino é focalizar os raios luminosos sobre a retina. A capacidade que ele tem de mudar seu formato para permitir a focalização de objetos próximos sobre a retina, é denominada acomodação. A partir dos 40 anos, o poder de acomodação do cristalino torna-se gradativamente reduzido, aparecendo o que chamamos de presbiopia. A presbiopia é também conhecida como visão cansada, havendo a necessidade de óculos para perto.

O cristalino pode sofrer algumas alterações como opacificação, distorção, deslocamento ou anormalidades geométricas.

Qualquer uma dessas alterações vai originar uma visão borrada, sem ocasionar dor. (fig 2) A alteração mais freqüente do cristalino é a sua opacificação, que é o que denominamos de CATARATA. A catarata pode ter várias etiologias como traumática, congênita, por uso de medicamentos, inflamatória, entre outras. Porém, a causa mais comum de catarata é aquela relacionada a idade, também denominada catarata senil. Estima-se que mais de 50% das pessoas acima de 60 anos e algumas mais jovens sofrem de catarata.

A catarata, como já mencionado, é a turvação progressiva do cristalino, interferindo na absorção da luz que chega a retina, causando uma visão progressivamente borrada. A leitura fica mais difícil e dirigir um carro pode se tornar perigoso. O portador de catarata pode se sentir incomodado por luz forte ou ver halos ao redor das luzes. No início, a mudança no grau dos óculos pode ajudar, mas com o avanço da catarata a visão vai diminuindo. Na maioria dos casos a catarata é bilateral, no entanto assimétrica.

Não existe tratamento clínico para a catarata, uma vez formada o único tratamento existente é a sua extração cirúrgica. A sua remoção cirúrgica é indicada quando a diminuição visual interfere com as atividades normais do paciente, gerando uma pior qualidade de vida. Uma outra indicação para sua extração é quando a mesma está ocasionando um aumento na pressão intra-ocular do paciente.

Antigamente, a cirurgia de catarata era considerada arriscada e era evitada sempre que possível. Havia a necessidade de internação hospitalar por uma semana ou mais e as complicações eram freqüentes, havendo a necessidade de usar um óculos extremamente forte após a cirurgia. Hoje em dia muitas coisas mudaram, a cirurgia de catarata é realizada em regime ambulatorial com anestesia local, as complicações são menos freqüentes e sempre que possível é colocada uma lente intra-ocular no lugar daquele cristalino retirado, evitando assim a necessidade de óculos com lentes muito fortes no pós-operatório.

Existem atualmente duas técnicas para extração da catarata: a extração extra-capsular do cristalino (EECC) e a facoemulsificação.

A EECC é uma técnica ainda muito utilizada, porém ela exige uma grande incisão para a retirada da catarata, havendo assim a necessidade de mais pontos cirúrgicos, levando a um retardo na recuperação da visão nítida; para a nitidez visual leva-se de 60 a 90 dias.

Já a facoemulsificação, é uma técnica mais avançada. Ela consiste em uma pequena incisão, através da qual entra um aparelho que se utiliza de ondas de ultra-som para fracionar o cristalino e aspirar todos os seus fragmentos. Durante a cirurgia é mantida a cápsula posterior (saco capsular) do cristalino, para que sobre ela seja colocada uma lente intra-ocular (LIO). Nesta técnica cirurgia emprega-se as lentes intra-oculares flexíveis ou expansíveis, pois estas LIOs serão implantadas por uma incisão pequena. A incisão tunelizada e auto-selante ; irá cicatrizar-se com ajuda da pressão natural do olho, entretanto, o médico poderá decidir executar um ponto para maior segurança. Essa técnica permite uma recuperação visual mais rápida que a EECC, devido a pequena incisão e as LIOs dobráveis e ou expansïveis.

Em algumas ocasiões pode não ser possível o implante da LIO no ato cirúrgico, nesses casos o paciente tem a alternativa de uso de óculos ou lente de contato ou até mesmo de fazer um novo implante de LIO num segundo tempo cirúrgico.

Apesar de todo o avanço na cirurgia da catarata e de todo o cuidado do cirurgião, o paciente tem que ter em mente, que como todo ato cirúrgico, essa cirurgia não é banal e nem isenta de complicações.

O fato desta cirurgia usar equipamentos digitais, computadorizados e que são dotados da mais alta tecnologia não a eximem das complicações das complicações. A visão é a responsável por 85% a 90% do nosso relacionamnto com o meio ambiente...com a vida.

As Complicações como descolamento de retina, opacificação da córnea, aumento da pressão intra-ocular, inflamação e infecção ocular podem ocorrer, embora pouco freqüentes.

No período de recuperação é muito importante que o paciente siga todas as orientações de seu médico, use adequadamente as medicações prescritas e compareça a todos os retornos marcados, para evitar ou mesmo detectar precocemente qualquer complicação.

As pessoas tem diferentes períodos de recuperação, mas a maioria dos pacientes apresentam uma melhora significativa da visão rapidamente após a cirurgia.

Geralmente o paciente vai necessitar de óculos após a cirurgia, sendo que o mesmo costuma ser prescrito em torno de 4 a 6semanas de pós-operatório; muitas vezes estes óculos são apenas para a visão de perto (leitura).

Uma vez removida, a catarata não voltará. No entanto, com o decorrer do tempo, em alguns paciente pode haver uma opacificação daquela cápsula posterior que foi preservada para poder ser implantada a LIO. Nesses casos o problema é geralmente resolvido por meio de um rápido tratamento denominado Yag Laser, que é realizado no próprio consultório. 

Fonte: www.saudevidaonline.com.br
Dr. Leoncio de Souza Queiroz Neto